Sabe por quê?
Tenho observado, aqui no Instituto Marca e Reputação, e participado de experiências interessantes em várias empresas quando o assunto é o alinhamento adequado do que já é praticado em relação ao ESG e em relação às tendências e às demandas da sociedade.
A equação é simples: para ser verdadeiro e autêntico, é preciso refletir o propósito e valores da empresa, estar alinhado com o que ela faz e respeitar, acima de tudo, sua maturidade para o tema. Ou seja, considerar seu potencial para atender às condições atuais para não abraçar mais do que consegue, prometer o que não vai cumprir e ter que voltar atrás, desrespeitando uma regra básica: o “Walk the Talk”.
E por falar em tendências, essa equação também ajuda a lidar com uma pauta que vem emergindo em muitas discussões, principalmente nos Estados Unidos, intensificados pelo movimento batizado por alguns como “anti-woke” e que tem levantado dúvidas sobre a importância do ESG.
Para lidar com esse ambiente de discussão, a recomendação que tenho colocado para meus clientes é que entendam claramente as questões que são relevantes sobre os impactos que causam na sociedade – sejam elas ambientais, sociais e de governança-, que são fundamentais para atuação de suas empresas e que precisam ser trabalhadas com foco e prioridade. E isso, essencialmente, ser construído de dentro para fora, porque esse movimento tem de ser genuíno e carregar verdade no que se fala e se faz. Esse é um passo necessário para atender os anseios e alinhar expectativas com os diferentes stakeholders e para fortalecer os negócios.
Adicionalmente, cada vez mais, as boas práticas estão dando lugar ao cumprimento de regras que passam a ser obrigatórias devido às demandas do próprio mercado, sejam por pressão da sociedade ou dos parceiros financeiros que não querem mais sofrer riscos desnecessários do ponto de vista social, ambiental ou climático, ao investir ou conceder crédito às empresas que não conhecem e nem mitigam os impactos que provocam.
O “no compliance” está ficando em desuso, está reduzindo a vantagem competitiva e, o pior de tudo, está inviabilizando a sustentabilidade para o futuro das próximas gerações.
Estamos certos de que a construção para uma jornada efetiva para a sustentabilidade, que olhe para todos esses aspectos, que respeite a maturidade das empresas e que, acima de tudo, esteja conectada ao negócio, passa por um processo que segue uma metodologia simples mais efetiva e que nós, aqui no Instituto Marca e Reputação, temos desenvolvido em várias companhias ao longo dos últimos dez anos.
Esta metodologia parte do levantamento dos temas materiais que são aqueles que têm maior relevância para a empresa e para seus stakeholders, como clientes, investidores, funcionários e a sociedade em geral e a identificação desses temas é crucial para priorizar ações e recursos, além de garantir transparência e responsabilidade nas operações. A partir dos temas é realizado um diagnóstico robusto em sustentabilidade para estabelecer a estratégia alinhada aos negócios, plano tático e linhas narrativas para implementar a cultura de sustentabilidade na empresa com total envolvimento da liderança.
Durante a consultoria, percorremos um caminho completo para estabelecer uma comunicação segura, livre de riscos reputacionais e de qualquer tipo de “washing.” Partimos da nossa expertise nos princípios que regem o desenvolvimento sustentável para informar, envolver e garantir o comprometimento de diferentes stakeholders aos pilares ESG de uma organização.
Estar plenamente consciente sobre essa dinâmica é fundamental para esse esforço contínuo de todos nós pela perenidade e competitividade das empresas, mitigando os ruídos e questionamentos que podem surgir.